29 de outubro de 2009

Não me Pune!!






















Até quando?
Porque fingir que nada sente?
Porque deixar de viver? Tens mais vidas.

Ah! não me importo, a minha alma sente livre, como vento, pura com a chuva,
como é bom ser.
O que a vida nos dá , momentos, momentos, faça o que quiser deles.

Não me pune, eu perdôo , só vivo, vivo livre, livre da própria vida.
Não me pune, eu perdôo, só sinto, sinto o gosto, sinto o eu, sinto o todo, sinto...
Não me pune, eu perdôo, só vejo, vejo o belo, vejo o feio, e vejo.
Não me pune, eu perdôo, só amo, amo o simples, amo o complicado, só amo e amo.

Me busco dentro da alma, e conecto com o todo, sou eu e nada.
Me fundo com tudo.
Quem será o ladrão da própria existência, que nos roubam sem piedade os sonhos e a própria alma.


Porque sofre, esmaga o prazer com o medo de se encontrar, arranha a tela da vida, cegando o dia a noite .
Para esperar, esperar o que?
Talvez um outro momento, ou até mesmo uma outra vida. Tens mais vidas?
Convido-lhe para dançar, a dança da vida.
Convido-lhe para cantar, cantar o mais desafinado possível
Convido-lhe para sorrir e chorar sem parar.

Quando não estás conectado a ti próprio, a vida adormece.
Então: Porque sofre?
Tens mais vidas.

22 de outubro de 2009

Eu Proponho!!



A minha proposta como alma, proponho uma nova existência pode ser nesse mesmo espaço e o mesmo corpo.
Proponho resgatar o ápice do prazer , da vida, que um dia perdemos na multidão, e deixamos o medo guiar as nossas vidas.
Para sua sobrevivência, ele escondeu o mais sagrado do ser, a entrega, e ficamos perdidos na ilusão, cegos, surdos e mudos.

Acreditamos que ser nós mesmos não seria o certo, colocamos regras, leis, crenças, criamos rótulos em cada passo que damos, nomearam cada emoção que sentimos.
Cada vez ficamos presos em nossas armadilhas, acorrentamos a nossas almas por vida e vidas, para que?

Para sermos infelizes! E ficamos horas a fios pedindo a felicidade, e correndo que nem loucos para sermos felizes.
Como ser feliz se plantamos o tempo toda a infelicidade, caminhamos em círculos, e pagamos a nossas próprias pegadas para não lembrar que passamos pelo mesma estrada, e assim continuamos perdidos e ao mesmo tempo fingimos que estamos em busca de um novo caminho mas tudo se repete, repete.

Quantas vidas perdidas pela mesma estrada, quando decidimos a ler as placas da estrada, ficamos estáticos , gritando como loucos em perceber que andamos em círculos o tempo todo, uma vida , e outras, sentamos no meio da estrada choramos como uma criança perdida, para decidir se mudamos de caminho, ou continuamos andar em círculos.

Mas como continuar caminhando na mesma estrada e sabendo que essa estrada não vai dar em lugar nenhum, mas e a outra eu não conheço, não conheço os buracos e nem as curvas, e sem a companhia do medo, das crenças , das leis, a única companhia que temos será a nossas almas, e o coração.
Sentiremos livres, e seremos nós mesmos, assumindo o ser, o self, e a grande luz da alma, e um passo de mágica descobrimos que somos felizes.

Proponho caminhar essa nova estrada, sem bagagem, esquecer tudo que sabe e que te ensinaram, em busca do nada.
Caminhar sem pressa para chegar e se chegar, sentir a brisa penetrar na alma,
olhar para céu e ver como é lindo o azul, e anoitecer contemplar as estrelas, sentir o cósmico, respirar o universo.
Brincar descalço na chuva e escorregar na enxurrada, cantar com os pássaros, rir com as nuvens, dançar com as borboletas, sentir a suavidade do perfume das flores , saborear as frutas de todas as cores, falar com o silêncio.

E por um momento respire bem fundo sentir o ar entrar e sair, enquanto o vento cochicha bem baixinho no ouvido seus segredos, e o sol tímido saindo atrás das nuvens querendo ouvir também, e as árvores caem na maior gargalhada da curiosidade do sol, nesse momento fechamos os olhos e deixamos que nós levemos para bem longe como um pássaro

Voando e olhando tudo lá de cima, que bela visão! E o mundo fica tão pequeno que cabe no coração, e ficamos tão imenso como o infinito. Não sabemos mais se somos o universo o universo somos nós tudo se confunde, ficamos um só.
E nesse momento seu coração é que fala, vê, sente, e os deuses começam aplaudir, uma lagrima dos olhos caem agradecendo a vida, por ser tão paciente com a gente.
Então esse é o caminho que eu proponho. Eu proponho “AMAR”